A USP, por meio do projeto UrbVerde, desenvolvido pelo Programa de Projetos Integrados de Pesquisa em Áreas Estratégicas (Pipae) da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, lançou o livro “UrbVerde nas Escolas”, disponível para download gratuito, destinado a escolas do ensino fundamental 2 e ensino médio.
O material visa estimular a integração entre Ciências da Natureza, Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais aplicadas, utilizando a Plataforma UrbVerde, que monitora áreas verdes urbanas em 645 municípios do Estado de São Paulo.
A plataforma oferece dados detalhados sobre cobertura vegetal, temperatura, parques e praças, permitindo análises espaço-temporais e socioambientais por setores censitários. Desenvolvida em parceria entre USP (Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos e Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas), Universidade Federal da Bahia e Universidade Federal de São Carlos, a ferramenta utiliza tecnologias avançadas como sensoriamento remoto, machine learning, cloud computing e Google Earth Engine para gerar relatórios gratuitos e acessíveis à população, auxiliando pesquisas, gestão ambiental e formulação de políticas públicas.
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Financiado pela Fapesp no âmbito do Programa de Pesquisa em Políticas Públicas, o livro destaca a educação climática como fundamental para desenvolver competências-chave para a sustentabilidade, conforme diretrizes da Unesco.
Os organizadores ressaltam que mitigar as mudanças climáticas exige esforço global, políticas públicas eficazes, novas tecnologias e participação coletiva. A plataforma, além de promover a conscientização dos estudantes, busca transformar a forma como eles interagem com o meio ambiente, tornando-os mais ativos na preservação ambiental.
O projeto UrbVerde também foi premiado em 2024 pelo impacto na gestão ambiental urbana, reforçando seu papel como ferramenta educacional e de apoio a gestores públicos para enfrentar desigualdades socioambientais e planejar cidades mais sustentáveis.
A iniciativa representa um avanço significativo na educação climática e no uso de dados abertos para a construção de um futuro mais sustentável.
Fonte: Jornal da USP
